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segunda-feira, 21 de junho de 2010

A Revolução das Mídias Sociais


Meu amigo André Telles, referência na área de marketing digital e sócio da agência digital Mentes Digitais ao lado do meu neto e publicitário Gabriel Leite, lança nesta terça e quarta-feira em São Paulo seu terceiro livro: A Revolução das Mídias Sociais. 

O prefácio foi escrito por Gabriel e ele viaja à capital paulista nesta quarta-feira para homenagear o sócio e para comparecer a dois eventos da área digital: Social Media Brasil e Circuito 4x1 , ao qual a Mentes é apoiadora. 

Boa sorte no novo livro, Telles, estou ansioso para ler. Parabéns!

Meu neto Gabriel, boa viagem e sucesso! 


A REVOLUÇÃO DAS MÍDIAS SOCIAIS
Estratégias de marketing digital para você e sua empresa terem sucesso nas mídias sociais.    
   

No Brasil, mais de 80% dos internautas participam de alguma mídia social. Nesse livro, você verá cases, conceitos, dicas, ferramentas, táticas e estratégias de como tirar proveito de cada uma delas e do conjunto delas. São definidos os diferentes tipos de mídias sociais de acordo com seu foco de atuação. 
As mídias sociais são sites na Internet construídos para permitir a criação colaborativa de conteúdo, a interação social e o compartilhamento de informações em diversos formatos. 

Veja alguns números:

2 bilhões
Média por dia de vídeos exibidos no YouTube
4 bilhões
Fotos hospedadas no Flickr
5 bilhões
Número de minutos que as pessoas do mundo todo
passam por dia no Facebook
27 milhões
Número de tweets no Twitter por dia

Esses números definem o cenário e a importância das mídias sociais. Mais do que isso, apontam a importância de se desenvolver uma estratégia para a captação e utilização dessas poderosas redes.
O livro ainda conta com um capítulo sobre marketing político digital e uma lista das principais referências digitais no Brasil e Portugal.




Sobre a autor

André Telles é graduado em Publicidade e Propaganda pela PUC-PR em 1995, pós-graduado em Marketing na FAE Bussiness School em 1996 e MBA com ênfase em direção estratégica na FGV Fundação Getúlio Vargas em 2008. É professor de MBA e pós-graduação nas áreas de Marketing Digital e Novas Mídias. Foi o primeiro brasileiro a publicar um livro sobre Social Media Marketing no Brasil, em 2005, intitulado Orkut.com. Em 2008, escreveu sua segunda obra, intitulada Geração Digital. André realiza palestras sobre marketing digital e mídias sociais em todo o Brasil. Atualmente é CEO da agência digital, Mentes Digitais, especializada em marketing digital. 

ÊXTASE

por CLODOALDO DE ALENCAR (Meu pai)

               
ÊXTASE

Olhas-me, assim, tão dentro da retina,
com tanto afeto, com meiguice tanta,
que o próprio coração se me quebranta
e  a alma se eleva à placidez divina.

Que torpor indizível nos domina!
Quanta doçura nos teus olhos!Quanta!
As palavras sucumbem, na garganta,
Como gorjeios de aves  em surdina...

O próprio vento, muito de mansinho,
para não perturbar nossa quietude,
oscula-te o cabelo em desalinho...

Sinto, então, meu amor, em tais instantes,
Que o mundo é belo em toda a plenitude,
no milagre dos olhos dos amantes!



Este belo soneto de meu pai sempre me comoveu muito.

Está no seu livro “ ORÓS “

As ilustrações e a capa do livro foram feitas por meu irmão LEONARDO DE ALENCAR e as orelhas pelo meu irmão, e também excelente poeta, HUNALD DE ALENCAR.

A apresentação foi feita por JOSÉ ANDERSON NASCIMENTO, Presidente da ASL -  ACADEMIA SERGIPANA DE LETRAS.

Foi uma edição comemorativa do Centenário do ACADÊMICO CLODOALDO DE ALENCAR.

Ele ocupava a Cadeira de número 34 que tem como Patrono Manuel Ladislau de Aranha Dabtas. 

O Fundador da Cadeira foi Olegário Ananias Silva. Meu pai o seu sucessor.

CLODOALDO DE ALENCAR nasceu no Quixadá, Ceará, em 2 de agosto de 1903. Era filho de Cláudio Gomes e Maria Gomes de Alencar. Advogado provisionado, jornalista, cronista e, principalmente, POETA.

Descendente direto da heroína Bárbara de Alencar, do Senador José Martiniano de Alencar. Do romancista José de Alencar e de Leonel de Alencar, o Barão de Alencar. 

Da família fazia parte o Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco. Quando o Marechal era Presidente e veio a Sergipe, José Carlos Teixeira era Deputado Federal e levou meu pai a Palácio. 

Meu pai voltou feliz para casa porque teve a oportunidade e relembrar as coisas de infância no Ceará.

Com falecimento de CLODOALDO DE ALENCAR ocorrido em 9 de agosto de 1977, assumiu a vaga a Poetisa e Romancista Núbia Marques, a primeira mulher a entrar em nossa Academia.

CLODOALDO DE ALENCAR foi colaborador dos jornais Correio de Aracaju, Sergipe Jornal, A Estância, A Voz do Povo, O Nordeste e outros.
Veio para Sergipe trazido  pelo Presidente do Estado, Dr. Graccho Cardoso. Principais obras:  “ “ ARCHOTES “, “ ORÓS “, “ OS MAIS BELOS TROFÉUS DE HERIDA “.

Foi casado com Eurydice Fontes de Alencar, filha do renomado Médico Jessé Fontes. Do casal nasceram  os filhos Jessé-Cláudio, Clodoaldo, Luiz Carlos, Iracema ( falecida ), José Geraldo ( falecido ), Leonardo e Hunald.
Com a morte de Núbia Marques, foi eleito para assumir a Cadeira o Filósofo, Jornalista e Escritor Jorge Carvalho do Nascimento.

O PALÁCIO OLIMPIO CAMPOS

por José Anderson Nascimento
Mestre em Educação pela Universidade Federal de Sergipe e Presidente da Academia Sergipana de Letras.

            O secular Palácio do Governo, após mais de uma década de reformas, foi reaberto ao público em solenidade acontecida na noite do ultimo dia 21, quando o Governador Marcelo Deda inaugurou o Museu Palácio Olimpio Campos, ofertando à sociedade um espaço cultural representativo da história, em Sergipe.

            O monumento histórico e artístico teve a sua construção iniciada, provavelmente, no final de 1859, como relata Urbano Neto (NETO, O Palácio Olimpio Campos, Revista IHGS, n. 26, p. 85),  e as obras foram visitadas pelo Imperador D. Pedro II, no dia 10 de janeiro de 1860. Três anos depois o Palácio estava concluído, assumindo uma postura monumental na incipiente capital, com a sua soberba fachada frontal, voltada para o Leste, medindo 29 metros e as fachadas laterais medindo 35 metros, que se mantiveram até os dias atuais.

            Na sua concepção inicial, era um formoso sobrado ao estilo português, encimado com um frontão triangular, onde se via o brasão imperial em baixo relevo, característico dessas  construções, muito em voga na época. No pavimento térreo, bem na parte central, existiam três largas portas que davam acesso ao halldo edifício. De cada lado do conjunto formado por estas três portas ficavam três janelas que, como todas as portas e janelas existentes na construção, tinham a parte superior em arco pleno. No pavimento superior, nove janelas com sacadas providas de grades em ferro forjado, coincidindo  os eixos destas janelas com os das janelas e portas do pavimento térreo

            O pesquisador Urbano Neto, no seu estudo sobre o Palácio do Governo destaca que as vidraças das demais janelas eram do tipo “guilhotina” com vidros de 20 x 20 centímetros aproximadamente. As bandeiras de todas as janelas eram de vidros cortados em triangulo que se ajustavam  ao semi-círculo dos arcos plenos destas aberturas. 

            Na sua estrutura, o Palácio do Governo exibia nos quatro ângulos do edifício, como cunhais, pilastras que serviam de suporte à cornija que contornava todo o bloco quadrangular e sobre cada pilastra um pequeno acrotério marcando os ângulos da platibanda, que eram simples muros de pouca altura, sobre os acrotérios, modestos finais construídos com massa de cal.

            Os elementos para a construção do Palácio foram salão, pedra e cal. A pedra calcária provinha da região da Cotinguiba e era transportada via fluvial, até Aracaju.

            O certo é que em 1863 as obras do Palácio do Governo estavam concluídas. Alexandre Rodrigues da Silva Chaves, Presidente da Província, que assumira em 31 de julho de 1863, “apontava como obra terminada o Palácio do Governo, espaçoso, mas, no seu entender, sem estética”, como anota J. Pires Wynne (WYNNE, História de Sergipe: 1575-190, vol. I, Editora Pongetti, p. 213).